A alma do ser humano torna-se árida quando não tem um
ideal. "Sonhar" é a maneira pela qual o homem procura exteriorizar livremente o
seu "conteúdo infinito", transpondo as barreiras do tempo e espaço.
Livro: O Livro dos Jovens, pág. 189 - Masaharu Taniguchi
domingo, 24 de junho de 2012
"INTROSPECÇÃO E REENCARNAÇÃO"
O estudo da reencarnação não interessa
unicamente ao exame do passado, às demonstrações do renascimento da alma na
ascensão evolutiva; fala, mais profundamente, ao reequilíbrio de nós
mesmos.
Não precisamos exumar personalidades que já desapareceram na ronda
inflexível do tempo, a fim de nos certificarmos quanto à realidade dos
princípios reencarnacionistas.
Recorramos à
introspecção.
Pausemos na atividade cotidiana de quando em quando para
observar-nos, no âmago do ser, e constataremos a expressão multiface de nosso
espírito.
Aí, na solidão do plano íntimo, em análise correta e desapaixonada,
surpreenderemo-nos tais quais somos e, confrontando os impulsos que nos
caracterizam a índole com os conhecimentos superiores que vamos adquirindo,
esbarramos, de chofre, com as individualidades que temos vivido em muitas
existências.
Depois de semelhante auto-auscultação, vejamos o próprio
comportamento na vida exterior.
Encontraremos, então, o traço dominante de
nossa natureza múltipla no trato com pessoas e situações pelas reações que elas
nos causam.
O que mais nos assombra é o desnível de nosso senso de amor e
justiça, de vez que há circunstâncias em que pleiteamos tolerância e desculpa,
quando por dentro estamos plenamente convencidos de que somos responsáveis e
puníveis por faltas graves e, há criaturas que nos merecem o máximo apreço, sem
que sintamos por elas nada mais que aversão e vice-versa.
Determinemos, por
nós mesmos, as oportunidades que falamos disso ou daquilo, escondendo
cautelosamente a opinião verdadeira que alimentamos no assunto, atendemos à
nossa arte de despistar quando os nossos interesses estejam em jogo e
verificaremos que a cortesia, em certas ocasiões, não passa de capa atraente que
nos guarnece a astúcia, no encalço de certos fins.
Não nos propomos ao
comentário no intuito de arrasar-nos ou deprimir-mos. Longe disso, sugerimos o
tema com o objetivo de fomentar a pesquisa clara e benéfica da reencarnação, em
nós mesmos, sem necessidade de quaisquer recursos à revelações outras, ao modo
de pessoa que acende um luz para conhecer os escaninhos da própria
casa.
Estudemos a lei dos renascimentos na vida física, dentro de nós.
Não
nos poupemos, diante da verdade, para que a verdade nos corrija.
Não basta
que o discípulo tenha um mestre digno para senhorear disciplina determinada. É
necessário que ele se informe quanto às lições e se aplique a elas.
ANDRÉ
LUIZ
"Introspecção e Reencarnação"
(Sol nas Almas, 50, FCXavier,
CEC)
Não precisamos exumar personalidades que já desapareceram na ronda inflexível do tempo, a fim de nos certificarmos quanto à realidade dos princípios reencarnacionistas.
Recorramos à introspecção.
Pausemos na atividade cotidiana de quando em quando para observar-nos, no âmago do ser, e constataremos a expressão multiface de nosso espírito.
Aí, na solidão do plano íntimo, em análise correta e desapaixonada, surpreenderemo-nos tais quais somos e, confrontando os impulsos que nos caracterizam a índole com os conhecimentos superiores que vamos adquirindo, esbarramos, de chofre, com as individualidades que temos vivido em muitas existências.
Depois de semelhante auto-auscultação, vejamos o próprio comportamento na vida exterior.
Encontraremos, então, o traço dominante de nossa natureza múltipla no trato com pessoas e situações pelas reações que elas nos causam.
O que mais nos assombra é o desnível de nosso senso de amor e justiça, de vez que há circunstâncias em que pleiteamos tolerância e desculpa, quando por dentro estamos plenamente convencidos de que somos responsáveis e puníveis por faltas graves e, há criaturas que nos merecem o máximo apreço, sem que sintamos por elas nada mais que aversão e vice-versa.
Determinemos, por nós mesmos, as oportunidades que falamos disso ou daquilo, escondendo cautelosamente a opinião verdadeira que alimentamos no assunto, atendemos à nossa arte de despistar quando os nossos interesses estejam em jogo e verificaremos que a cortesia, em certas ocasiões, não passa de capa atraente que nos guarnece a astúcia, no encalço de certos fins.
Não nos propomos ao comentário no intuito de arrasar-nos ou deprimir-mos. Longe disso, sugerimos o tema com o objetivo de fomentar a pesquisa clara e benéfica da reencarnação, em nós mesmos, sem necessidade de quaisquer recursos à revelações outras, ao modo de pessoa que acende um luz para conhecer os escaninhos da própria casa.
Estudemos a lei dos renascimentos na vida física, dentro de nós.
Não nos poupemos, diante da verdade, para que a verdade nos corrija.
Não basta que o discípulo tenha um mestre digno para senhorear disciplina determinada. É necessário que ele se informe quanto às lições e se aplique a elas.
ANDRÉ LUIZ
"Introspecção e Reencarnação"
(Sol nas Almas, 50, FCXavier, CEC)
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