domingo, 18 de março de 2012

O DRAMA PESSOAL



Segundo o Princípio de Causa e Efeito, tudo o que vivemos é o resultado dos nossos próprios atos.
Contamos com um poder criador, e as vezes, devido ao mal uso do mesmo, criamos situações difíceis ou dolorosas, criamos de esta maneira o nosso “drama pessoal”. Segundo a metafísica, o drama de toda pessoa reduz-se à ideia de separação da sua Fonte.

Podemos comparar o efeito da separação com o conceito do “pecado original”. Na Bíblia, isto explica-se com a imagem da expulsão de Adão e Eva do Paraíso. A sensação ou desconexão da nossa Verdadeira Fonte é a que gera todos os medos, as angústias e os problemas maiores. Um exemplo disto é a solidão.

A solidão não se resolve tendo uma pessoa ao nosso lado; em muitos casos, uma pessoa pode chegar-se a sentir horrivelmente sozinho ainda estando acompanhado.

A solidão é um problema pessoal e tem a ver com a sensação de estar desligado do nosso Criador.

Somente reparando essa conexão podemos sentirmos plenos, completos e felizes. Curiosamente, muitas igrejas fomentam a ideia de separação e não a de união. Isto deve-se a que se baseiam nas leis do ego e não nas do Espírito. O medo maior que existe é o medo a Deus, a receber A sua condena ou castigo, o qual é totalmente absurdo.

Como conclusão, a ideia do karma, ou o céu de culpa e castigo, foi criada pelo nosso “ego”. Deus NÃO condena nem castiga porque ELE nos criou tal como somos. Ele sabe que o que estamos a viver é como um grande sonho do qual temos que acordar. Não há culpas, nem culpados; não temos nada que pagar nem que fazer pagar aos outros; somente existe a experiência.

O processo de liberação do karma começa com o reconhecimento da projeção que fazemos para os outros.

Ou seja que temos de começar a reconhecer que “não há culpados fora de nós”, senão que, de alguma maneira, uma pessoa está a projectar o problema para fora.

Depois, devemos reconhecer que tão-pouco nós somos culpados, senão que somente cometemos alguns erros.

Finalmente, devemos reparar esses erros corrigindo a nossa percepção da vida.

Quando criamos o nosso ego, quando surgiu a ideia de separação, Deus pôs na nossa mente o instrumento necessário para nos devolver a percepção correcta da vida. Este instrumento é o que chamamos “Eu Superior ou Espírito Santo”. Todo estudante de metafísica deve aprender a invocar à Guia do seu Eu Superior, especialmente nos momentos em que se encontra em conflito, para entender o que lhe está a acontecer?

A Era de Aquário ensinar-nos-á que não somos culpados de nada; só cometemos erros e os erros corrigem-se. A parte mais perfeita da nossa mente ajuda-nos em este processo. Para poder evoluir, devemos desarmar o nosso “drama pessoal”. Com o nosso drama a única coisa que fazemos é monopolizar a atenção dos outros e da sua energia. Isto significa que quantos mais dramas experimentar-mos, mais roubamos a energia dos outros. Mas quando começamos a acordar na vida espiritual, descobrimos que a Fonte da nossa energia é outra e que esta é infinita e inesgotável, portanto, não necessitamos apropriar-nos da energia alheia.

O processo do “Perdão” consiste em “desarmar” o que construímos, eliminando as culpas que pomos em outros e em nós próprios. Desta maneira, começamos a sentir a sensação de Unidade. Mas enquanto exista uma só pessoa à que consideremos culpada, nunca encontraremos paz na nossa vida.

O Perdão a um próprio, é talvez, um dos mais difíceis de lograr. A auto condenação dá-se a maior parte das vezes de uma maneira muito subtil, e ao mesmo tempo, muito intensa. As vezes, sentimos a voz de um juiz interno que nos faz lembrar quão parvos
fomos tendo agido de certa forma; esse juiz não é mais do que a voz do nosso próprio ego que devemos aprender a calar.

Perdoar não é sinónimo de fraqueza. Muitas pessoas confundem o perdão com a permissividade. Perdoar não significa permitir aos outros que voltem a fazer o mesmo. Perdoar significa “entregar o problema a uma Autoridade Superior” à nossa que imporá A sua justiça e não a que o nosso ego quer. Perdoar também significa aprender a pôr limites aos outros e a defender os nossos direitos.

"Manual de instrução para esta vida" Autor: Horacio M. Valsecia

"NÃO DESANIME



  • Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
    Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
    Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
    ... Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
    Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
    Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
    Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
    Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
    Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
    Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

    (André Luiz)

  • Sente.
    E depois decide.

    Segues o Real ou ficas para cá da névoa, até que o Real volte a ser um Mito, parte de conversas em que sorrimos por fora e choramos por dentro, mais um sonho estúpido no meio dos sonhos ridículos que temos ao longo do percurso?

    ... Escolhe.

    E se fores Louco e Maravilhoso e Mago o suficiente,

    se seguires o Real, prepara-te. As ilusões ganham vida, e todas as tuas desistências, toda a tua história, todo o teu passado, a mente, o ego conspirarão para te impedir.

    Tens do teu lado a tua vontade.
    O teu Sonho Real.
    A tua Alma.

    O objectivo é o próximo passo.

    Sonha.

    Sente.
    ...
    Do silencio onde te encontras, o que é Real para Ti?

    O que é que, independentemente do tempo ou do espaço ou da tua conjuntura actual, é Real em Ti?

    Agora. Neste Momento. O que é nítido? O que é Cristalino? O que é que, no meio da névoa e dos vultos das ilusões, da mente, dos desejos menores, o que sobressai como Real?

    É esse o teu Caminho, independentemente do quão improvável, impossível, louco, agradável, horrível pareça à tua mente.

    Trouxeste do Sonho do Silêncio o Real.

    Agora sente.
    Deixa cair o Real no Silêncio, longe do ruído da mente e dos limites e do ego e do que "sabes muito bem", do que tem sido a tua "experiência", do que são os teus "limites"...

    Sente.
    E depois decide.

    Segues o Real ou ficas para cá da névoa, até que o Real volte a ser um Mito, parte de conversas em que sorrimos por fora e choramos por dentro, mais um sonho estúpido no meio dos sonhos ridículos que temos ao longo do percurso?

    Escolhe.

    E se fores Louco e Maravilhoso e Mago o suficiente,

    se seguires o Real, prepara-te. As ilusões ganham vida, e todas as tuas desistências, toda a tua história, todo o teu passado, a mente, o ego conspirarão para te impedir.

    Tens do teu lado a tua vontade.
    O teu Sonho Real.
    A tua Alma.

    E no fundo de Ti, a mesma Mensagem:

    "O que te impede de Ser Livre, o que Te impede de Ser, é o mesmo de sempre, uma Sombra que se alimenta do teu medo e que depois da névoa dissipada e das máscaras caídas se revela:

    Tu próprio.

    O resto são ilusões, histórias de medo e abandono, e fugas, fortalecidas pela cultura amnésica e inerte de um Planeta (ainda) adormecido.


    Entrega-te a cada segundo.

    Consagra-te ao Silêncio.

    Vive a Verdade no próximo Passo

    E no que dás Agora toda a tua Luz abrirá o Caminho.

    Ama o Mundo.

    Vive o Sonho.
    Quando o viveres, tornar-se-á Real."
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